Abandono precoce da consulta de cessação tabágica da USF do Parque
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i1.12359Palabras clave:
Tabaco, Consulta, Medicina geral e familiar, Abandono do hábito de fumar.Resumen
Objetivos: Caracterizar os utentes da consulta de cessação tabágica da USF do Parque (ACeS Lisboa Norte) e taxa de abandono precoce. Identificar os fatores associados ao abandono precoce. Tipo de estudo: Estudo observacional retrospetivo. Local: USF do Parque – ACeS Lisboa Norte. População: Foram estudados todos os fumadores que iniciaram o programa de consultas de cessação tabágica da USF do Parque no ano 2013 (total de 83 fumadores). Métodos: Os dados foram obtidos através da análise documental das fichas clinicas da consulta. Foi feita uma análise estatística básica para caracterizar a população e, posteriormente, de acordo com o comportamento dos fumadores após a primeira consulta de cessação tabágica, foi possível definir dois subgrupos: os que “abandonaram o programa após a primeira consulta (abandono precoce)” e os que se “mantiveram no programa”. Estes dois subgrupos foram submetidos a uma análise comparativa através da aplicação dos testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher. Foi considerado um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Amostra de 83 fumadores, com discreto (50,6%) predomínio do sexo masculino e com média de idades de 47,8 anos, a maioria licenciados e atualmente empregados. O início do consumo de tabaco data do período da adolescência (média 16,2 anos), presentemente rondando os vinte cigarros por dia. Em 59,0% dos fumadores apurou-se um nível moderado de dependência de nicotina. Também relativamente à motivação, o nível moderado foi predominante (58,7%). Aproximadamente um terço desistiu do programa após a primeira consulta (abandono precoce). Verificou-se uma associação estatisticamente significativa entre o abandono precoce e as variáveis psicopatologia (p=0,02) e problemas familiares (p=0,03). Conclusões: Os programas de apoio intensivo à cessação tabágica exigem um contacto contínuo, regular e muitas vezes prolongado entre médico-fumador; no entanto, as desistências são comuns, particularmente após a primeira consulta. Na literatura, quer a psicopatologia quer os problemas familiares, sabiam-se estar associados ao sucesso da intervenção; agora percebe-se que também têm um impacto a curto prazo estando implicados no abandono precoce. Este resultado salienta a importância do primeiro contacto médico-fumador e reflete a necessidade de melhorar a avaliação global realizada e de aperfeiçoar as estratégias de apoio e seguimento no intuito de garantir a assiduidade dos utentes.Descargas
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