Qual o papel dos inibidores da 5α-redutase no tratamento da alopecia androgenética? Uma revisão baseada na evidência
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v36i2.12598Palabras clave:
Alopécia, Inibidores da 5?-redutaseResumen
Introdução: A alopécia androgenética é a forma mais comum de alopécia. Para o seu surgimento contribuem tanto fatores genéticos como hormonais - estes últimos mediados pela diidrotestosterona (DHT), formada a partir da testosterona numa reação catalizada pela enzima 5α-redutase. Alguns estudos têm demonstrado benefício dos inibidores da 5α-redutase no tratamento da alopécia androgenética.
Objetivo: Determinar a evidência do efeito dos inibidores da 5α-redutase no tratamento da alopécia androgenética em indivíduos adultos.
Métodos: Em março de 2019 foi realizada uma pesquisa bibliográfica de Normas de Orientação Clínica (NOC), Meta-Análises (MA), Revisões Sistemáticas (RS) e Ensaios Clínicos Aleatorizados (ECA’s) na Medline e sites médicos baseados na Evidência, publicados entre 1/1/2009 e 8/3/2019, em língua portuguesa, inglesa e espanhola, utilizando os termos MESH “Alopecia” e “5-alpha reductase inhibitors”. Para atribuição de força de recomendação (FR) e de níveis de evidência (NE) foi utilizada a escala Strengh of Recomendation Taxonomy (SORT), da American Family Physician.
Resultados: Obtiveram-se 91 artigos, dos quais 5 cumpriam os critérios de inclusão: 4 MA e 1 RS. Globalmente os estudos parecem mostrar que os inibidores da 5α-redutase são eficazes no tratamento da alopecia, sendo de uma forma geral superiores ao placebo.
Conclusões: Conclui-se os inibidores da 5α-redutase poderão ser efetivos no tratamento da alopécia androgenética e com uma FR B (SORT). ECA’s futuros são necessários para esclarecer se existe um fármaco preferencial dentro desta classe, bem como a dose e duração que permita ao indivíduo ter o maior benefício com o menor risco de efeitos adversos. É necessário ainda clarificar se o benefício da terapêutica é igual nos dois sexos.
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