Hipertensão secundária: além do diagnóstico
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v41i1.13914Palabras clave:
Carcinoma suprarrenal, Hipertensão arterial, Hipertensão secundária, Medicina geral e familiarResumen
Introdução: A hipertensão é uma condição que pode ter várias entidades diagnósticas como causa secundária. O seu estudo é fundamental dada a possibilidade de algumas destas causas, apesar de raras, serem potencialmente fatais, com impacto no indivíduo e na família.
Descrição do caso: Utente do sexo feminino, 26 anos de idade, sem antecedentes patológicos de relevo, recorreu a consulta na sua Unidade de Saúde Familiar (USF) por cefaleia e tensão arterial elevada. Na sequência do estudo de causas secundárias foi detetada uma massa na glândula suprarrenal, que veio a revelar tratar-se de carcinoma adrenocortical produtor de cortisol e androgénios, localmente avançado, e com metastização hepática. A utente foi proposta para quimioterapia paliativa, que não chegou a realizar. Foi acompanhada no Centro Hospitalar do Porto e simultaneamente no centro de saúde até ao seu falecimento.
Comentário: Este caso clínico pretende ilustrar uma causa rara de hipertensão secundária diagnosticada nos cuidados de saúde primários e alertar para a importância do médico de família na sua correta identificação e orientação.
Descargas
Referencias
1. Dinis PG, Cachulo MC, Fernandes A, Paiva L, Gonçalves L. Hipertensão arterial sistémica secundária: incertezas do diagnóstico [Secondary arterial hypertension: uncertainties in diagnosis]. Acta Med Port. 2017;30(6):493-6. Portuguese
2. Costa T, Leitão DC. Hipertensão secundária: abordagem nos cuidados de saúde primários [Secondary hypertension: primary health care approach]. Rev Port Med Geral Fam. 2021;37(6):535-48. Portuguese
3. Rimoldi SF, Scherrer U, Messerli FH. Secondary arterial hypertension: when, who, and how to screen? Eur Heart J. 2014;35(19):1245-54.
4. Williams B, Mancia G, Spiering W, Agabiti Rosei E, Azizi M, Burnier M, et al. 2018 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension: the Task Force for the management of arterial hypertension of the European Society of Cardiology and the European Society of Hypertension. J Hypertens. 2018;36(10):1953-2041.
5. Bustos-Merlo A, Rosales-Castillo A, Jaén-Águila F. Forma monogénica de hipertensión arterial secundaria [Monogenic form of secondary arterial hypertension]. Hipertens Riesgo Vasc. 2022;39(3):135-7. Spanish
6. Broco S, Bonito N, Sousa G, Gervásio H. O carcinoma do córtex suprarrenal: um desafio diagnóstico e terapêutico [Adrenocortical carcinoma: a diagnostic and therapeutic challenge]. Med Interna. 2010;17(1):65-7. Portuguese
7. Alecu L, Costan I, Viţalariu A, Lungu C, Obrocea F, Gulinescu L. Carcinom de glandă corticosuprarenală [Cortico-suprarenal carcinoma]. Chirurgia (Bucur). 2002;97(6):587-91. Romanian
8. Abeynayake DR, Sopan V, Perera KJ, Paramanantham A, Munasinghe TM. Adrenal carcinoma: a case report. J Med Case Rep. 2022;16(1):229.
9. Allen J, Gay B, Crebolder H, Heyrman J, Svab I, Ram P, et al. A definição Europeia de medicina geral e familiar (clínica geral/medicina familiar) [The European definition of family medicine (general practice/family medicine). Rev Port Clin Geral. 2005;21(5):511-6. Portuguese
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.