Hepatite a: alteração do padrão epidemiológico
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v16i2.9786Palabras clave:
Hepatite A, Vacina, EpidemiologiaResumen
Introdução: Existe uma evidência, corroborada por diversos autores, no sentido da alteração dos padrões epidemiológicos da Hepatite A em diversos países não só europeus como também do continente americano e até asiático. O conhecimento da prevalência actual dos anticorpos contra o vírus da hepatite A (anti-VHA), torna-se pois imperativo, reforçado pelo início da comercialização da vacina anti-hepatite A. Objectivo: O objectivo deste estudo consistiu em avaliar a prevalência actual do anticorpo anti-VHA numa população de características urbanas, trabalhadores de saúde e estudantes de Medicina do Hospital Santa Maria em Lisboa. População: Foram estudados 526 indivíduos, 325 profissionais de saúde pertencentes a diversos escalões etários e diferentes grupos profissionais do Hospital e 201 alunos dos diversos anos da Faculdade de Medicina. Métodos: Determinação do anti-VHA total por método imunoenzimático através de Kit comercial. Resultados: A prevalência do anti-VHA global foi de 86,4% nos profissionais de saúde e de 35,3% nos alunos, sendo esta diferença estatísticamente significativa, p<0,05. Em ambos os grupos foram registadas prevalências mais baixas nos indivíduos mais jovens como foi o caso dos alunos dos três primeiros anos da Faculdade (29%), e dos trabalhadores de saúde com idade inferior a 30 anos (65%). Conclusões: Estes resultados mostram uma diminuíção da prevalência do anti-VHA, particularmente nos grupos mais jovens, quando comparados com os dados de 1983 obtidos por H. Lecour, que eram aproximadamente de 85%. O padrão epidemiológico da infecção pelo vírus da hepatite A, nalguns grupos da população urbana, parece pois estar a modificar-se, aproximando-se das prevalências tradicionalmente mais baixas de países com melhores condições sanitárias.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.