Prescrição de antibióticos no serviço de atendimento complementar
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v18i1.9865Palabras clave:
Antibióticos, Prescrição de MedicamentosResumen
Objectivos: Caracterizar a prescrição de antibióticos sistémicos no serviço de atendimento complementar. Tipo de estudo: transversal, descritivo, observacional. Local : Unidade de Saúde de Vialonga, extensão do Centro de Saúde da Póvoa de Sta Iria. Metodologia: Estudaram-se fichas de registo médico referentes às consultas no atendimento complementar, no ano 2000. Utilizou-se uma amostra aleatória em etapas sucessivas com a dimensão de 1722 fichas. Mediram-se as variáveis: sexo, idade, prescrição de antibiótico, princípio activo e grupo farmacoterapêutico, diagnóstico no caso de prescrição de antibacteriano e médico prescritor. Resultados e Conclusões: Ocorreu registo de prescrição de antibióticos em 399 fichas (23,3% das consultas). O grupo mais prescrito foi o dos macrólidos (30% dos casos), tendo as benzilpenicilinas sido escolhidas em 2,2% dos casos. A amigdalite aguda foi o diagnóstico face ao qual houve maior prescrição de antibióticos. Perante a evidência da crescente resistência dos estreptococos do grupo A aos macrólidos estes resultados merecem reflexão. As cefalosporinas de 3ª geração e as quinolonas foram dos grupos mais usados, em 10,2% e 7,7% dos casos, respectivamente. As suas escassas indicações em Medicina Geral e Familiar questionam tais valores. Em 19 otites (29,7%) foram prescritas cefalosporinas de 3ª geração. A evidência não o recomenda. As quinolonas foram a terapêutica de eleição em 67% das cistites; o cotrimoxazol em 7,5%. As recomendações actuais indicam-no como primeira escolha nas cistites não complicadas. Torna-se urgente o conhecimento e o cumprimento rigoroso das orientações terapêuticas que a comunidade científica fornece para um uso mais apropriado dos antibióticos.Descargas
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