Enurese Nocturna - Prevalência na comunidade
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v18i3.9877Palabras clave:
Enurese nocturna, Prevalência, CriançasResumen
Enquadramento: A Enurese Nocturna (EN) afecta crianças em todo o mundo. Em Portugal não existem dados epidemiológicos sobre o problema. Objectivos: Determinar a prevalência de EN em crianças portuguesas, investigar associação entre EN e factores sociofamiliares e verificar se EN é motivo de consulta médica. Métodos: Realizou-se um estudo descritivo com componente analítico na população de crianças das escolas primárias da Foz do Douro - Porto, Portugal. Seleccionou-se uma amostra não aleatória (n=862). Estudou-se a associação entre EN e idade, sexo, número de irmãos, ordem de nascimento, tipo de família, estado civil dos pais, escolaridade dos pais e história familiar de EN. Determinou-se a proporção de crianças enuréticas que procuraram auxilio médico. Resultados: A prevalência de EN foi 15,6% (IC 95%: 13,0 a 18,5%) - 21,1% no sexo masculino versus 10,3% no sexo feminino. Apenas 49% das crianças enuréticas procuraram auxílio médico. A prevalência de EN foi superior nos grupos etários mais jovens (6 a 9 anos) e nas crianças com história familiar de EN. Aplicado o modelo de regressão logística, identificaram-se como factores de risco independentes história de EN no pai, história de EN na mãe, sexo masculino e idade inferior a 10 anos. Discussão: A prevalência foi sobreponível à de outros países. Concordante com a bibliografia é a associação ao sexo masculino, a diminuição com a idade e o peso da história familiar. Contrariamente a outros estudos, os factores sociofamiliares não apresentaram associação com EN.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.