A comunicação na prática médica: O seu papel como componente terapêutico

Autores

  • Pedro Ribeiro Da Silva Assistente Graduado de Medicina Geral e Familiar - Divisão de Informação, Comunicação e Educação para a Saúde da Direcção-Geral da Saúde.

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i4.10531

Palavras-chave:

Relação Médico-Doente-Família, Comunicação em Medicina Geral e Familiar, Comunicação na Consulta

Resumo

A comunicação é um instrumento importante da prática médica e em especial da medicina geral e familiar, pelo seu âmbito menos específico. A abordagem biopsicossocial para ser eficaz necessita de uma forte componente comunicacional nas diversas fases da relação médico doente, nomeadamente, na consulta, nas actividades de prevenção da doença e de educação para a saúde, na relação com os familiares do doente. A comunicação médico-doente influencia a aderência à terapêutica pelo doente e os seus índices de satisfação com a consulta. A comunicação desempenha, também, um papel importante, conforme é adequada ou não, no desencadear ou na prevenção do stress e burnout do(a) médico(a), que são aspectos directamente relacionados com o seu bem-estar ou absentismo por doença. A comunicação é uma componente central das estratégias de coping para as situações difíceis do quotidiano médico como as emoções associadas à doença, sofrimento e morte. Devido ao papel fulcral que a comunicação tem na prática médica, considera-se que a formação em comunicação deve ser mais valorizada, nos diversos níveis, pré- ou pós-graduado.

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Publicado

01-07-2008

Como Citar

A comunicação na prática médica: O seu papel como componente terapêutico. (2008). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 24(4), 505-12. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i4.10531