Patologia psiquiátrica nos cuidados primários de saúde

Autores

  • João Amílcar Teixeira Assistente Graduado de Psiquiatria, Serviço de Psiquiatria, Hospitais da Universidade de Coimbra.
  • Ana Sofia Cabral Interna do 5º ano do Internato Complementar de Psiquiatria, Serviço de Psiquiatria, Hospitais da Universidade de Coimbra.

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i5.10547

Palavras-chave:

Patologia Psiquiátrica, Cuidados de Saúde Primários, Psiquiatria Consiliar/Ligação

Resumo

É consensual a alta prevalência de patologia psiquiátrica ao nível dos Cuidados de Saúde Primários. Consensual será também o papel fulcral que estes mesmos Cuidados desempenham enquanto primeiro filtro na abordagem dos problemas psiquiátricos, reconhecendo-se que, frequentemente, o Clínico Geral é o agente mais bem posicionado para uma correcta abordagem diagnóstica e terapêutica deste tipo de problemas. Assume-se, assim, como necessidade objectiva, que o Clínico Geral tome a seu cargo a maioria destes doentes e proceda à referenciação criteriosa duma minoria verdadeiramente necessitada de cuidados mais especializados. Em termos práticos, configura-se como prioritária uma progressiva melhoria da capacidade de actuação dos Clínicos Gerais, na área da Saúde Mental. É, portanto, neste contexto que surge a importância da articulação dos Serviços de Psiquiatria com os Centros de Saúde e a relevância do trabalho Consiliar e de Ligação do Psiquiatra junto dos Clínicos Gerais. No presente artigo os autores tecem algumas considerações e lançam diversas questões sobre o tema em apreço, procurando abordar determinados aspectos centrais, nomeadamente, as particularidades de apresentação da patologia psiquiátrica nos Cuidados de Saúde Primários, em particular da «depressão», e decorrendo deste facto, as dificuldades na avaliação e abordagem das perturbações mentais neste setting particular.

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Publicado

01-09-2008

Como Citar

Patologia psiquiátrica nos cuidados primários de saúde. (2008). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 24(5), 567-74. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i5.10547