Saúde, medicamentos, marketing e médicos
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v24i5.10551Palavras-chave:
Medicamentos, Publicidade, Médicos, Custo em Cuidados de SaúdeResumo
O presente artigo introduz uma visão muito sintética da situação da Saúde em Portugal e do seu posicionamento em relação a outros países com um grau de desenvolvimento semelhante. Descreve as iniquidades ainda existentes e em especial o facto de os gastos com a saúde apresentarem um peso muito significativo em relação ao PIB, desproporcionado em relação à amplitude e à qualidade dos mesmos. Especifica o processo de prestação de cuidados de saúde e o papel fulcral do médico e do medicamento. Após uma breve caracterização da indústria farmacêutica procura-se escalpelizar a relação entre o marketing farmacêutico e o médico enquanto prescritor. Da análise da situação o autor ressalta dois factos: a importância da informação na prescrição médica e a profunda assimetria existente entre a informação veiculada pela indústria farmacêutica e a informação independente. Desta assimetria ressalta a dependência da intensidade de prescrição de uma dada marca de medicamento relativamente à intensidade da informação veiculada pela indústria farmacêutica, junto do prescritor. Neste texto são, ainda, analisadas as formas e meios usados pela indústria para promover os produtos, o seu peso na estrutura de custos das empresas, e são indicadas práticas impróprias e medidas que procuram limitar os seus efeitos negativos.Downloads
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