Como dormimos? – Avaliação da qualidade do sono em cuidados de saúde primários
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v30i1.11239Palavras-chave:
Qualidade do Sono e Cuidados de Saúde PrimáriosResumo
Objectivo: Avaliar a qualidade do sono dos utentes adultos que recorrem aos cuidados de saúde primários. Tipo de estudo: Estudo transversal. Local: Unidade de Saúde Familiar Gil Eanes – Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE. População: Utentes adultos que recorrem aos cuidados de saúde primários. Métodos: Procedeu-se à aplicação do Questionário de Pittsburgh sobre a Qualidade do Sono (PSQI), que considera boa qualidade de sono se PSQI <= 5 e má qualidade do sono se PSQI > 5. Foram ainda colhidas informações referentes às variáveis idade, sexo, estado civil, escolaridade, profissão, situação profissional, antecedentes de patologia psiquiátrica e uso de medicação para dormir. O questionário foi aplicado a uma amostra de conveniência de utentes adultos pertencentes ao ficheiro das investigadoras. Foram excluídos os utentes com doença grave, alterações cognitivas, grávidas, puérperas e iletrados. Resultados: O estudo incluiu 103 utentes, dos quais 36,9% eram homens. Cerca de metade dos utentes dorme mal (PSQI > 5 em 52,4% versus PSQI <= 5 em 47,6%). Observou-se que existem diferenças significativamente estatísticas entre os que dormem bem e os que dormem mal no que diz respeito às variáveis sexo, idade, escolaridade e situação profissional. Conclusões: As perturbações do sono são muito frequentes nos utentes que recorrem aos cuidados de saúde primários. Daí, a necessidade dos Médicos de Família, fazendo uso da sua posição privilegiada, estarem alerta para esta patologia de modo a fazerem adequadamente o seu diagnóstico e acompanhamento. O PSQI é um bom instrumento de avaliação da qualidade do sono e uma ferramenta fundamental na avaliação sistemática de todos os doentes, assumindo um papel ainda mais relevante na avaliação das populações de maior risco.Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores concedem à RPMGF o direito exclusivo de publicar e distribuir em suporte físico, electrónico, por meio de radiodifusão ou em outros suportes que venham a existir o conteúdo do manuscrito identificado nesta declaração. Concedem ainda à RPMGF o direito a utilizar e explorar o presente manuscrito, nomeadamente para ceder, vender ou licenciar o seu conteúdo. Esta autorização é permanente e vigora a partir do momento em que o manuscrito é submetido, tem a duração máxima permitida pela legislação portuguesa ou internacional aplicável e é de âmbito mundial. Os autores declaram ainda que esta cedência é feita a título gratuito. Caso a RPMGF comunique aos autores que decidiu não publicar o seu manuscrito, a cedência exclusiva de direitos cessa de imediato.
Os autores autorizam a RPMGF (ou uma entidade por esta designada) a actuar em seu nome quando esta considerar que existe violação dos direitos de autor.