Prevalência de alunos de escolas de Braga expostos ao fumo ambiental do tabaco em casa, antes e após a aplicação da lei antitabágica: estudo transversal

Autores

  • José Precioso Instituto de Educação, Universidade do Minho, Braga, Portugal
  • Ana Carolina Araújo Instituto de Educação, Universidade do Minho, Braga, Portugal
  • José Cunha Machado Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho, Braga, Portugal
  • Catarina Samorinha Aluna de doutoramento em Saúde Pública, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal.
  • Elisardo Becoña Unidad de Tabaquismo, Universidad de Santiago de Compostela, España
  • Henedina Antunes Departamento Pediátrico, Hospital de Braga. Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde, Escola de Ciências da Saúde, Universidade do Minho ICVS/3B’s – Laboratório Associado, Braga/Guimarães, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v30i4.11348

Palavras-chave:

Poluição por Fumaça de Tabaco, Tabagismo, Exposição Ambiental, Prevenção e Controlo

Resumo

Objectivos: Esta investigação pretende avaliar o impacto da lei antitabágica Portuguesa – Lei n.o 37/2007, de 14 de agosto – na exposição das crianças ao Fumo Ambiental do Tabaco em casa Tipo de estudo: Realizaram-se três estudos observacionais, transversais e analíticos Local: Escolas do 1.o ciclo de Braga População: Alunos do 4.o ano, do 1.o ciclo das escolas de Braga Métodos: Foram utilizados questionários de autopreenchimento, aplicados em contexto de sala de aula. Na análise de dados foi utilizado o qui-quadrado por se tratar de variáveis de categoria. Utilizou-se a mesma metodologia em momentos diferentes, o primeiro em 2007 (antes da entrada em vigor da lei), o segundo em 2010 e o terceiro em 2011 (ambos após a entrada em vigor da lei). Resultados: Em 2007, a amostra era constituída por 793 alunos do 4.o ano e no segundo e terceiro estudos participaram, respetivamente, 513 e 509 alunos do mesmo ano de escolaridade de escolas de Braga – Portugal. FA prevalência de crianças expostas diária ou ocasionalmente ao FAT, pelo facto de pelo menos um dos conviventes fumar em casa, desceu de 43,2% em 2007 para 19,9% em 2011 (p<0,001). Conclusões: A entrada em vigor da lei antitabágica Portuguesa poderá estar associada a uma diminuição do consumo de tabaco no domicílio.

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Publicado

01-07-2014

Como Citar

Prevalência de alunos de escolas de Braga expostos ao fumo ambiental do tabaco em casa, antes e após a aplicação da lei antitabágica: estudo transversal. (2014). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 30(4), 235-43. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v30i4.11348