Indicadores de saúde: Uma visão de saúde pública, com interesse em Medicina Geral e Familiar
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v23i4.10388Palavras-chave:
Indicadores de saúde, Epidemiologia, Saúde Pública, Medicina Geral e FamiliarResumo
Tanto a abordagem de Saúde Pública como a abordagem clínica têm a finalidade de melhorar ou manter a saúde das pessoas. Ambas utilizam abordagens científicas para tentar responder a essas necessidades, expressas ou reais. Os indicadores, clínicos, laboratoriais ou epidemiológicos, são aproximações ao conhecimento que permite diagnosticar a situação, monitorizar a sua evolução e medir o impacto das intervenções. A qualidade dos dados utilizados na sua construção é, entre outras características, fundamental para a qualidade do resultado pretendido. A maior parte dos indicadores utilizados em Saúde Pública têm origem em dados e informação individual, por vezes clínica. A análise epidemiológica daqueles dados e informação gera indicadores de frequência, medidas de associação e medidas de impacto a nível populacional. Por seu lado, a abordagem clínica utiliza, também, informação epidemiológica para enquadrar e fundamentar intervenções no indivíduo ou na família. O exemplo mais simples da interligação das duas abordagens é ilustrado pela intervenção farmacológica, preventiva ou curativa, dirigida à pessoa, mas cuja eficácia, eficiência e efectividade foram estudadas em grupos de pessoas em que, quase certamente, a pessoa em questão não esteve incluída. Os interesses, abordagens e práticas dos Médicos de Família e dos Médicos de Saúde Pública convergem de forma constante, sendo importante que disso haja consciência para uma cada vez melhor saúde das pessoas.Downloads
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