Universidade do Minho livre de tabaco: Uma nova realidade

Autores

  • Inês Marques Interna de Formação Específica de Pediatria do Centro Hospitalar do Barreiro-Montijo, Mestre em Medicina graduada na Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.
  • Isabel Silva Interna de Formação Específica de Medicina Interna do Hospital de Braga, Mestre em Medicina graduada na Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.
  • Marlene Abreu Interna de Formação Específica de Pediatria da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, Mestre em Medicina graduada na Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.
  • Viviana Azevedo Interna de Formação Específica de Urologia do Hospital de São João - Porto, Mestre em Medicina graduada na Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.
  • Mário Freitas Médico de Saúde Pública da Unidade de Saúde Pública de Braga, Professor convidado do Departamento de Saúde Comunitária da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i2.10836

Palavras-chave:

tabagismo, legislação, estudantes, educação superior

Resumo

Objectivos: caracterizar o padrão de consumo de tabaco dos alunos da Universidade do Minho (UM); determinar conhecimentos e comportamentos face ao tabaco e à Lei n.o 37/2007; conhecer a opinião acerca da aplicação desta lei na UM e o impacto no consumo e qualidade do ar interior. Tipo de estudo: estudo descritivo transversal. Local: UM, pólo de Gualtar - Braga. População: alunos inscritos em licenciaturas ou mestrados integrados da UM, no ano lectivo 2007/2008. Métodos: foi aplicado um questionário a uma amostra de conveniência de 334 indivíduos do total de 9028 alunos inscritos. Foi utilizada a prova de -quadrado e um nível de significância de 0,05. Resultados: dos alunos inquiridos, 62% já experimentaram consumir tabaco, 5,8% dos quais o fizeram na universidade. Na amostra, 27,9% dos alunos eram fumadores, sendo que, destes, 51,6% consumia entre um e 10 cigarros/dia e 13% fumava mais de 20 cigarros/dia. A maioria afirmou não fumar em locais públicos fechados e na UM fumar ao ar livre. Os alunos apresentaram bom nível de conhecimentos relativamente ao impacto do tabaco na saúde, sendo este menor nos fumadores e naqueles que já experimentaram consumir. A maioria dos inquiridos sabia da existência de legislação que proíbe consumo de tabaco em certos locais; 96,1% concordava com a proibição do consumo nos espaços fechados da UM e esta opinião dependia de ser fumador, pois foi entre estes que houve quem discordasse da medida. Na opinião de 91,3% dos inquiridos, o ambiente dos espaços fechados da UM melhorou com a proibição de fumar. Com esta lei, a maioria passou a fumar apenas ao ar livre, 45,2% diminuiu o seu consumo e 24,7% deixou de fumar. Conclusões: A lei do tabaco parece estar a contribuir para a diminuição do número de fumadores e para a protecção dos não fumadores do fumo de tabaco.

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Publicado

01-03-2011

Edição

Secção

Investigação Original

Como Citar

Universidade do Minho livre de tabaco: Uma nova realidade. (2011). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 27(2), 152-66. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i2.10836

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