As metodologias qualitativas também devem ser medicina baseada na evidência
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v40i2.13878Palavras-chave:
Medicina baseada na evidência, Medicina centrada na pessoa, Comunicação em saúde, Métodos qualitativos, Ensino médicoResumo
As classificações dos níveis de evidência científica preveem apenas as metodologias quantitativas; contudo, para o avanço da Medicina Centrada na Pessoa as metodologias qualitativas são incontornáveis. Mesmo que de um ponto de vista mais fundamentalista se diga que elas não gerem ciência, a verdade é que geram informação fundamental para a decisão clínica, socioeconómica e ensino. Neste sentido, propõe-se uma classificação dos níveis de probabilidade de evidência científica que inclua as metodologias qualitativas. Para além disso, o uso destas metodologias tem um valor acrescido na formação de especialidades cuja prática tem como núcleo central a comunicação e a relação terapêutica, de que a medicina geral e familiar é o expoente máximo.
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