Regimes terapêuticos para a úlcera péptica e erradicação de helicobacter pylori nos utentes da rede médicos-sentinela
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v21i5.10167Palabras clave:
Doença Ulcerosa Péptica, Helicobacter Pylori, Inibidores da Bomba de Protões, Médicos-Sentinela, Terapêutica de ErradicaçãoResumen
Introdução: A relação entre Helicobacter pylori (H.pylori) e a doença ulcerosa péptica (DUP) está hoje perfeitamente estabelecida, bem como o benefício do uso de terapêuticas que, além de cicatrizarem a úlcera, erradicam a bactéria. Objectivo: Caracterizar as opções terapêuticas seguidas na prática clínica diária em doentes com úlcera péptica(UP) confirmada ou sujeitos a uma terapêutica de erradicação de H.pylori, mesmo sem úlcera confirmada. Metodologia: Adoptou-se um modelo de estudo descritivo, com a duração de 1 ano no qual participaram 36 clínicos gerais pertencentes à rede Médicos-Sentinela. A população alvo foi de 36.408 utentes. A amostra foi constituída por 120 casos, sendo 75 de úlcera péptica confirmada por endoscopia e 45 sem úlcera péptica confirmada, aos quais o clínico instituiu terapêutica de erradicação de H.pylori. Resultados: Os 75 casos de úlcera confirmada foram de localização duodenal, em 46,7% dos casos (31,4% das quais eram recidivas), e de localização gástrica em 41,4% (25,8% eram recidivas). Foi possível identificar o H. pylori como etiologia provável, em 24% do total de casos. Só em 52% dos doentes com úlcera confirmada foi prescrita uma terapêutica de erradicação para o agente, mas essa proporção atingiu os 94,4% quando a infecção foi confirmada. Conclusões: As terapêuticas instituídas revelaram, de forma geral, uma prática clínica consistente com as recomendações publicadas para o tratamento da úlcera péptica, embora se tenha encontrado alguma variabilidade no tempo de duração da terapêutica com os inibidores da bomba de protões.Descargas
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