Terapêutica com insulina na diabetes tipo 2

Autores/as

  • Conceição Bacelar Serviço de Endocrinologia Hospital Geral de S. António - Porto

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v21i6.10191

Resumen

A Diabetes Mellitus tipo 2 (D2) caracteriza-se pela falência progressiva das células beta pancreáticas, associada a um grau variável de insulinoresistência periférica. As alterações do estilo de vida podem ser eficazes para controlar os níveis de glicemia em muitos doentes com D2 precoce. No entanto, à medida que a doença evolui e progride, o seu tratamento passa pelo uso, para além da dieta e do exercício, de antidiadiabéticos orais (AO) e depois pela adição de insulinoterapia à terapêutica oral. As indicações para o uso de insulina exógena em pacientes com D2 incluem doença aguda, cirurgia, gravidez, glucotoxicidade, contra-indicação ao uso, ou incapacidade em atingir os objectivos de tratamento, com os AO1. Acrescentar ao tratamento a insulina basal torna-se útil se existe alguma função residual das células beta. Já a terapêutica substitutiva com insulina basal-bólus é necessária se há exaustão da célula beta. Um tratamento de emergência com insulina substitutiva durante algumas semanas pode reverter a glucotoxicidade.

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Publicado

2005-11-01

Cómo citar

Terapêutica com insulina na diabetes tipo 2. (2005). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 21(6), 619-23. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v21i6.10191