Perfil dos utilizadores de psicofármacos na Unidade de Saúde Familiar de Canelas
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v23i1.10320Palabras clave:
Psicofármacos, Utilização, Apgar familiar, Ciclo de vida familiar, Tipo de família, Cuidados primários, Homem, Mulher, Adultos, Humanos, PortugalResumen
Introdução: A utilização de psicofármacos tem aumentado de forma expressiva nos últimos anos. Frequentemente encontramos indivíduos com conflitos de ordem psicossocial, onde a família ocupa um lugar relevante. Objectivos: verificar se existe associação entre a utilização de psicofármacos e factores sociodemográficos e familiares. Material e Métodos: Foi realizado um estudo analítico transversal. Local: USF Canelas/RRE. População Estudo: Utentes da USF Canelas, Portugal, com mais de 17 anos . A amostra foi constituida por 300 utentes da USF com mais de 17 anos presentes na sala de espera das consultas. A amostragem foi não aleatória por quotas. As variáveis que foram estudadas incluem a utilização de psicofármacos, factores socio-demográficos e factores familiares, como o apgar familiar e a fase do ciclo de vida familiar. Resultados: A prevalência de utilização de ansiolíticos foi de 40,3% (IC 95%: 34,8 a 45,9%) e a de antidepressivos de 11,3% (IC 95%: 7,7 a 14,9%). A utilização de ansiolíticos foi superior no sexo feminino e nos grupos etários mais idosos (<= 60 anos); a de antidepressivos foi, igualmente, superior no sexo feminino. A utilização de psicofármacos foi superior nos indivíduos pertencentes a famílias com disfunção acentuada. Discussão: A prevalência de utilização de psicofármacos foi superior à encontrada noutros países. Concordante com a bibliografia é a associação entre o sexo feminino e a utilização de psicofármacos, assim como a associação entre o aumento da idade e a utilização de ansiolíticos. A disfunção familiar pode ser um factor associado à utilização de psicofármacos.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.