Criando elos
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i4.10644Palabras clave:
Consultadoria, Medicina Geral e Familiar, Psiquiatria da Infância e AdolescênciaResumen
Introdução: Esta publicação pretende divulgar uma metodologia de articulação inter-institucional. Desde 2000, equipas do Centro de Saúde de Tábua e do Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital Pediátrico (Centro Hospitalar de Coimbra) reúnem periodicamente com vista à triagem, discussão e supervisão de casos clínicos com problemáticas na área da Psiquiatria da Infância e Adolescência. Após sete anos de trabalho conjunto, é feita reavaliação desta parceria complementada com a análise estatística de 2007. Objectivos: Melhorar a acessibilidade, triar e supervisionar casos clínicos, promover a circulação bidireccional de informação clínica, rentabilizar recursos e promover a formação de médicos de família e psicólogos. Metodologia: Reuniões interdisciplinares presenciais mensais; contacto escrito e telefónico. Resultados: Realizaram-se oito reuniões/ano; foram discutidos em média 3,75 primeiros casos/reunião; dos 30 novos casos discutidos em 2007, 40% necessitaram de consulta no Departamento de Pedopsiquiatria; 60% necessitaram apenas de intervenção do Centro de Saúde; lista de espera de cinco semanas (média); motivos mais frequentes de discussão: problemas de comportamento e aprendizagem, disfuncionalidade familiar inerente a psicopatologia familiar e troca de informações bilateral. Discussão:Aumento de primeiros casos, devido provavelmente à integração de um novo médico de família na consultadoria; decréscimo de primeiros casos orientados para o Departamento devido à boa qualidade do trabalho desenvolvido nos Cuidados Primários; motivos de referenciação/discussão entre o médico de família e o psiquiatra em concordância com a bibliografia consultada. Conclusões: com esta parceria, existe maior participação e mobilização dos recursos locais, menor necessidade de deslocação das famílias para consultas no Departamento de Pedopsiquiatria, diminuição das listas de espera e altas mais precoces.Apenas não alcançámos o objectivo dos estágios de formação, por falta de técnicos locais (nomeadamente psicólogos). Existem poucas equipas a trabalhar em consultadoria. Sugere-se maior implementação deste modelo organizacional que fortaleça a ligação entre Cuidados de Saúde Primários e Secundários.Descargas
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