Criando elos

Autores

  • Luís Miguel Monteiro Interno do 2º ano de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Tábua
  • Cláudio Carril Interno do 2º ano de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Tábua
  • Vera Santos Interna do 5º ano de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Departamento de Pedopsiquiatria do HP - CHC
  • Sergey Borisushkin Interno do 3º ano de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Tábua
  • Carla Correia Assistente de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Tábua
  • Cláudia Ferreira Assistente de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Tábua
  • Helena Santos Assessora de Serviço Social do Departamento de Pedopsiquiatria do HP -- CHC
  • Helena Sequeira Chefe de Serviço de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Tábua
  • Luísa Simão Técnica Superior Principal de Psicologia Clínica do Departamento de Pedopsiquiatria do HP - CHC
  • Luísa Veiga Assistente Hospitalar Graduada de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Departamento de Pedopsiquiatria do HP - CHC

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i4.10644

Palavras-chave:

Consultadoria, Medicina Geral e Familiar, Psiquiatria da Infância e Adolescência

Resumo

Introdução: Esta publicação pretende divulgar uma metodologia de articulação inter-institucional. Desde 2000, equipas do Centro de Saúde de Tábua e do Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital Pediátrico (Centro Hospitalar de Coimbra) reúnem periodicamente com vista à triagem, discussão e supervisão de casos clínicos com problemáticas na área da Psiquiatria da Infância e Adolescência. Após sete anos de trabalho conjunto, é feita reavaliação desta parceria complementada com a análise estatística de 2007. Objectivos: Melhorar a acessibilidade, triar e supervisionar casos clínicos, promover a circulação bidireccional de informação clínica, rentabilizar recursos e promover a formação de médicos de família e psicólogos. Metodologia: Reuniões interdisciplinares presenciais mensais; contacto escrito e telefónico. Resultados: Realizaram-se oito reuniões/ano; foram discutidos em média 3,75 primeiros casos/reunião; dos 30 novos casos discutidos em 2007, 40% necessitaram de consulta no Departamento de Pedopsiquiatria; 60% necessitaram apenas de intervenção do Centro de Saúde; lista de espera de cinco semanas (média); motivos mais frequentes de discussão: problemas de comportamento e aprendizagem, disfuncionalidade familiar inerente a psicopatologia familiar e troca de informações bilateral. Discussão:Aumento de primeiros casos, devido provavelmente à integração de um novo médico de família na consultadoria; decréscimo de primeiros casos orientados para o Departamento devido à boa qualidade do trabalho desenvolvido nos Cuidados Primários; motivos de referenciação/discussão entre o médico de família e o psiquiatra em concordância com a bibliografia consultada. Conclusões: com esta parceria, existe maior participação e mobilização dos recursos locais, menor necessidade de deslocação das famílias para consultas no Departamento de Pedopsiquiatria, diminuição das listas de espera e altas mais precoces.Apenas não alcançámos o objectivo dos estágios de formação, por falta de técnicos locais (nomeadamente psicólogos). Existem poucas equipas a trabalhar em consultadoria. Sugere-se maior implementação deste modelo organizacional que fortaleça a ligação entre Cuidados de Saúde Primários e Secundários.

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Publicado

01-07-2009

Edição

Secção

Investigação Original

Como Citar

Criando elos. (2009). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 25(4), 418-23. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i4.10644

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