Enurese em crianças portuguesas - Prevalência e relação com hábitos de sono e pesadelos
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v28i5.10967Palabras clave:
Enurese, Prevalência, Crianças, Hábitos de Sono, PesadelosResumen
Objectivos: Determinar a prevalência de enurese em crianças portuguesas com 5 e 6 anos de idade; verificar se existe associação entre enurese e hábitos de sono e ocorrência de pesadelos. Tipo de estudo: Estudo observacional analítico transversal. Local: Região Norte de Portugal. População: Crianças com 5 e 6 anos de idade, inscritas em 30 centros de saúde da região Norte de Portugal. Métodos: Amostra aleatória simples estratificada não proporcional de 1599 crianças. Aplicou-se um questionário que incidiu sobre a história pessoal e familiar de enurese, hábitos de sono e pesadelos. Para a análise dos dados foram utilizados os testes de Qui-quadrado e t de Student. Foram calculados os odds ratio brutos e ajustados por modelo de regressão logística. O nível de significância adoptado foi de 0,05. Resultados: A prevalência de enurese encontrada foi de 16,4% (IC95%: 14,6-18,2%). Verificou-se associação estatisticamente significativa entre enurese, sexo masculino, história familiar de enurese nos progenitores e ocorrência de pesadelos. Não se verificou associação estatisticamente significativa entre enurese e hábitos de sono (dormir sozinho, adormecer sozinho, dormir com a luz acesa ou utilizar objecto de transferência). Conclusões: A prevalência de enurese encontrada é sobreponível à de outros trabalhos onde foi adoptada a mesma definição de enure- se e a mesma faixa etária. A associação da enurese com o sexo masculino e a história familiar é também uniforme em toda a bibliografia. Este estudo acrescenta evidência a favor de associação entre enurese e pesadelos. Quanto à relação da enurese com os hábitos de sono, vem apoiar a hipótese de serem condições independentes, embora possa existir algum viés de informação.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.