Recusa vacinal – o ponto de vista ético

Autores/as

  • Paulo Santos Médicos de família, Unidade de Medicina Geral e Familiar, Departamento de Ciências Sociais e Saúde, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
  • Alberto Hespanhol Médicos de família, Unidade de Medicina Geral e Familiar, Departamento de Ciências Sociais e Saúde, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v29i5.11167

Palabras clave:

Ética Médica, Vacinação, Adesão ao Tratamento, Consentimento Informado, Recusa de Tratamento

Resumen

A vacinação constitui uma das maiores vitórias da Medicina moderna, permitindo a prevenção de mais casos de doença e morte precoce do que qualquer outro tratamento médico. No entanto, o sucesso alcançado na diminuição do número de novos casos pode fazer esmorecer a motivação para o prosseguir, levando ao aparecimento de argumentos anti-vacinação que colhem em grupos mediaticamente muito ativos, e fazendo perigar a continuidade dos resultados alcançados. Neste artigo são revistos os aspetos éticos relacionados com a questão da não adesão e recusa à vacinação, enquanto afirmação dos princípios éticos da liberdade e da autonomia, e reflete-se no papel dos profissionais de saúde e instituições nesta matéria. Conclui-se que, mais importante do que a formalização de procedimentos para justificar a responsabilidade de quem recusa uma vacina, este momento deve ser encarado como uma oportunidade de fazer educação para a saúde, numa perspetiva de empoderamento do indivíduo e da população na lógica de uma melhor literacia que permita de facto a decisão informada, livre e esclarecida

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Publicado

2013-09-01

Cómo citar

Recusa vacinal – o ponto de vista ético. (2013). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 29(5), 328-33. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v29i5.11167

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