Fibrilhação auricular num ACeS da Região Norte – sua prevalência e proporção de terapêuticas antitrombóticas
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v30i5.11385Palabras clave:
Fibrilhação auricular, Prevalência, Score CHA2DS2VASc, HipocoagulaçãoResumen
Objetivos: Determinar a prevalência de fibrilhação auricular (FA) no Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Porto Ocidental e em maio de 2013. Caracterizar a distribuição dos fatores de risco CHA2DS2VASc para tromboembolismo, as terapêuticas antitrombóticas e os locais de controlo da hipocoagulação com antagonistas da vitamina K. Tipo de Estudo: Observacional, transversal e descritivo. Local: ACeS Porto Ocidental. População: Utentes inscritos nas Unidades Funcionais do ACeS. Métodos: Colheita de dados através dos programas SIARS, MIM@UF e SAM. Registo e análise de dados em Microsoft Office Excel 2011 e SPSS 20. O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar proporções, aceitando-se um nível de significância de p < 0,05. Resultados: Identificaram-se 1.628 utentes com FA, 58% do género feminino; com idade entre 29 e 104 anos sendo a média de 76 ± 11. A prevalência global de FA foi de 0,98% e de 1,77% nos utentes acima dos 39 anos. Verificou-se que 95% dos utentes tinha CHA2DS2VASc score superior a 0 (excluindo os casos apenas associados ao género feminino). Os fatores de risco mais frequentes foram a hipertensão arterial (75%), a idade superior a 74 anos (62%) e o género feminino. A hipocoagulação foi prescrita em 68% e destes 88% corresponderam a antagonistas da vitamina K. O controlo laboratorial ocorreu em 74% dos casos. Conclusões: A prevalência global de FA foi superior à referida num estudo nacional de 2006 (0,5%). Contudo, a prevalência acima dos 39 anos foi inferior à encontrada num estudo de 2010, baseado na realização de eletrocardiogramas (2,5%). O conhecimento da população com FA é importante na otimização de recursos essenciais a uma adequada prestação de cuidados.Descargas
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