Estudo PreSBurn: prevalência de síndroma de burnout nos profissionais dos cuidados de saúde primários
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v32i3.11789Palabras clave:
Burnout, Profissional, Cuidados de Saúde PrimáriosResumen
Objetivos: Determinar a prevalência de burnout entre médicos, enfermeiros e secretários clínicos do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Pinhal Litoral. Tipo de estudo: Estudo transversal, descritivo com componente analítica, realizado entre 15 de outubro e 15 de dezembro de 2014. Local: ACeS Pinhal Litoral. População: Profissionais dos cuidados de saúde primários (CSP) do ACeS Pinhal Litoral. Métodos: Foi utilizado um questionário contendo dados sóciodemográficos e o Inventário de Burnout de Maslach (MBI-HSS) traduzido e validado para português. Resultados: Dos 434 profissionais de saúde que trabalhavam no ACeS obteve-se uma taxa de resposta de 60,1%. Quanto às dimensões do burnout, 41,0% apresentaram um score alto de exaustão emocional (EE), 28,4% de despersonalização (DP) e 22,6% um score baixo de realização pessoal (RP). Tendo em conta a definição de burnout utilizada, estimou-se uma prevalência nesta amostra de 5,7%, sendo superior nos enfermeiros (9,9%) seguida dos médicos especialistas (7,2%). Encontrou-se associação entre burnout e os seguintes fatores: idade (>45 anos para DP e <=45 anos para RP), tempo de atividade profissional (>20 anos para DP e <=20 anos para RP), intenção de mudar de profissão (para todas as dimensões), intenção de mudar de instituição (para EE e DP), unidade de saúde (análise bivariada – USF para DP; regressão logística – CS/UCSP para DP). Conclusão: Fatores individuais e laborais contribuem para o desenvolvimento de burnout, tornando necessária uma intervenção pessoal e abordagem institucional.Descargas
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