Prescrição de terapêutica anticoagulante por médicos de Medicina Geral e Familiar e especialidades hospitalares, em utentes com Fibrilhação/Flutter auricular de quatro Unidades de Saúde Familiar.
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v35i1.12137Resumen
Tipologia do artigo: investigação original.
Objetivo: o presente estudo pretende avaliar diferenças no perfil de prescrição de hipocoagulação, a utentes com fibrilhação/flutter auricular (FA/FLA), entre especialidades médicas.
Tipo de estudo: observacional, retrospetivo e analítico.
Local do estudo: 4 Unidades de Saúde Familiar (USF).
População: utentes com idade igual ou superior a 18 anos, com diagnóstico inaugural de FA/FLA efetuado entre 01/01/2010 e 31/12/2015.
Material e métodos: recolha das variáveis: idade, género, USF, especialidades responsáveis pelo diagnóstico e prescrição de anticoagulação, datas de diagnóstico e prescrição, tempo decorrido entre diagnóstico e prescrição, variáveis do CHA2DS2-VASc e HAS-BLED no momento do diagnóstico e da prescrição de anticoagulação. Realizada regressão logística univariada e multivariada.
Resultados:
Incluídos 606 doentes, 60,6% mulheres, idade média 75,1 anos, 45,7% diagnosticados por Medicina Geral e Familiar (MGF). Não foram encontradas diferenças entre especialidades hospitalares e MGF relativamente à instituição de anticoagulação, registando-se boa concordância entre especialidade que diagnostica e que prescreve (kappa=0,740 e p<0,001). O tempo decorrido entre diagnóstico e prescrição de anticoagulação foi significativamente superior em doentes diagnosticados por MGF (p<0,001).
Conclusão:
Ao contrário de estudos internacionais, este estudo demonstrou que há grande concordância entre a especialidade responsável pelo diagnóstico de FA e a especialidade que prescreve a hipocoagulação. Os médicos de família (MF) demoram no entanto mais tempo a prescrever hipocoagulação. Será importante estabelecer estratégias que permitam ao MF prescrever a hipocoagulação de forma mais célebre, aproveitando, se possível, o momento do diagnóstico. Como limitações é de salientar o facto da população estudada não ser representativa dos doentes diagnosticados pelas especialidades hospitalares e o viés de registo associado à colheita de dados.
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