O papel do médico em cuidados paliativos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v41i1.13805

Palabras clave:

Cuidados paliativos, Médico, Equipa, Pessoa

Resumen

O desempenho profissional do médico deverá pautar-se pelos princípios da Beneficência, não ignorando a medicina baseada na evidência, Não Maleficência, Autonomia e Justiça. Aqui entronca a liberdade ética da Pessoa assistida, com direito à privacidade, respeito e dignidade. O consentimento livre e informado constitui um pressuposto indispensável numa boa relação médico-doente. É nossa preocupação equacionar a capacitação do médico na interação/articulação com os outros profissionais e concomitantemente aferir, numa perspetiva transdisciplinar, até que ponto se faz sentir o seu papel como motivador e dinamizador da integração dos cuidados familiares no seio da equipa. Assiste-se a um défice comprovado na comunicação com o doente seguido em cuidados paliativos. É fundamental escutar, olhar, tocar e falar. O controlo de sintomas, a comunicação adequada, o apoio aos cuidadores e o trabalho em equipa enquadram a essência dos cuidados paliativos, sem os quais os bons resultados não são possíveis. Os cuidados de conforto, procurando atenuar o sofrimento e reforçar o bem-estar e a qualidade de vida, não descurando a espiritualidade, pela força interior e crescimento pessoal que poderá suscitar, constituem suportes indispensáveis na abordagem paliativa.

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Publicado

2025-03-05

Cómo citar

O papel do médico em cuidados paliativos. (2025). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 41(1), 83-7. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v41i1.13805