O papel do médico em cuidados paliativos
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v41i1.13805Palabras clave:
Cuidados paliativos, Médico, Equipa, PessoaResumen
O desempenho profissional do médico deverá pautar-se pelos princípios da Beneficência, não ignorando a medicina baseada na evidência, Não Maleficência, Autonomia e Justiça. Aqui entronca a liberdade ética da Pessoa assistida, com direito à privacidade, respeito e dignidade. O consentimento livre e informado constitui um pressuposto indispensável numa boa relação médico-doente. É nossa preocupação equacionar a capacitação do médico na interação/articulação com os outros profissionais e concomitantemente aferir, numa perspetiva transdisciplinar, até que ponto se faz sentir o seu papel como motivador e dinamizador da integração dos cuidados familiares no seio da equipa. Assiste-se a um défice comprovado na comunicação com o doente seguido em cuidados paliativos. É fundamental escutar, olhar, tocar e falar. O controlo de sintomas, a comunicação adequada, o apoio aos cuidadores e o trabalho em equipa enquadram a essência dos cuidados paliativos, sem os quais os bons resultados não são possíveis. Os cuidados de conforto, procurando atenuar o sofrimento e reforçar o bem-estar e a qualidade de vida, não descurando a espiritualidade, pela força interior e crescimento pessoal que poderá suscitar, constituem suportes indispensáveis na abordagem paliativa.
Descargas
Referencias
1. National Institute for Clinical Excellence. Improving supportive and palliative care for adults with cancer: the manual [Internet]. London: NICE; 2004. Available from: https://www.nice.org.uk/guidance/csg4/resources/improving-supportive-and-palliative-care-for-adults-with-cancer-pdf-773375005
2. Norman A, Sisler J, Hack T, Harlos M. Family physicians and cancer care: palliative care patients' perspectives. Can Fam Physician. 2001;47:2009-16.
3. Doyle D. Palliative care in the home: an overview. In: Hanks G, Cherny N, Christakis N, Fallon M, Kaasa S, Portnoy R, editors. Oxford textbook of palliative medicine. 4th ed. Oxford University Press; 2010. p. 1529-42.
4. Grande GE, Farquhar MC, Barclay SI, Todd CJ. Valued aspects of primary palliative care: content analysis of bereaved carers’ descriptions. Br J Gen Pract. 2004;54(507):772-8.
5. McWhinney IR, Bass MJ, Orr V. Factors associated with location of death (home or hospital) of patients referred to a palliative care team. CMAJ. 1995;152(3):361-7.
6. Council of Europe. Recommendation Rec(2003)24 of the Committee of Ministers to member states on the organization of palliative care [homepage]. Council of Europe; 2003. Available from: https://search.coe.int/cm?i=09000016805de857
7. McWhinney IR, Stewart MA. Home care of dying patients: family physicians’ experience with a palliative care support team. Can Fam Physician. 1994;40:240-6.
8. Burge F, McIntyre P, Twohig P, Cummings I, Kaufman D, Frager G, et al. Palliative care by family physicians in the 1990s: resilience amid reform. Can Fam Physician. 2001;47:1989-95.
9. Nunes R, Melo HP. Testamento vital. Coimbra: Almedina; 2011. ISBN 9789724045382
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.