Licença parental: estado de arte e relevância para a saúde da família
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v41i3.13917Palabras clave:
Amamentação, Licença parental, Saúde da criança, Saúde da famíliaResumen
O direito à conciliação entre a vida profissional e familiar constitui uma das principais preocupações no desenvolvimento de políticas públicas de saúde a nível mundial, sendo a licença parental um direito dos pais na maioria dos países da União Europeia. O usufruto da licença permite a vivência da parentalidade e garante a prestação de cuidados à criança, com proteção laboral assegurada. Alguns países, como é o caso de Portugal, garantem a remuneração da licença parental. A investigação mais recente relaciona diretamente a licença parental com consequências no bem-estar das famílias. Este artigo aborda a influência da licença da parentalidade em três dimensões: saúde do casal, amamentação e saúde da criança. Pretende-se conhecer a literatura mais recente relativa a esta temática, bem como explorar as suas lacunas existentes, que deverão constituir alvos de estudo no futuro.
Descargas
Referencias
1. International Labour Organization. Working time and work-life balance around the world [homepage]. Geneva: ILO; 2022. Available from: https://www.ilo.org/publications/working-time-and-work-life-balance-around-world
2. Kern V, Lecerf M. Maternity and paternity leave in the EU [homepage]. European Parliamentary Research Service; 2022 [updated 2025 Mar 3; cited 2023 Jul 20]. Available from: https://www.europarl.europa.eu/thinktank/en/document/EPRS_ATA(2025)769505
3. Decreto-Lei n.º 53/2023, de 5 de julho. Diário da República. I Série;(129).
4. Heshmati A, Honkaniemi H, Juárez SP. The effect of parental leave on parents’ mental health: a systematic review. Lancet Public Health. 2023;8(1):e57-e75.
5. Van Niel MS, Bhatia R, Riano NS, de Faria L, Catapano-Friedman L, Ravven S, et al. The impact of paid maternity leave on the mental and physical health of mothers and children: a review of the literature and policy implications. Harv Rev Psychiatry. 2020;28(2):113-26.
6. Aitken Z, Garrett CC, Hewitt B, Keogh L, Hocking JS, Kavanagh AM. The maternal health outcomes of paid maternity leave: a systematic review. Soc Sci Med. 2015;130:32-41.
7. Heymann J, Sprague AR, Nandi A, Earle A, Batra P, Schickedanz A, et al. Paid parental leave and family wellbeing in the sustainable development era. Public Health Rev. 2017;38:21.
8. Bullinger LR, Klika B, Feely M, Ford D, Merrick M, Raissian K, et al. Paid family leave: an upstream intervention to prevent family violence. J Fam Violence. 2023:1-11.
9. World Health Organization. Infant and young child feeding [homepage]. Geneva: WHO; 2021 [updated 2023 Dec 20; cited 2023 Aug 15]. Available from: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/infant-and-young-child-feeding
10. Branco J, Manuel AR, Completo S, Marques J, Antão RR, Gago CP, et al. Prevalence and predictive factors of exclusive breastfeeding in the first six months of life. Acta Med Port. 2023;36(6):416-23.
11. Grandahl M, Stern J, Funkquist EL. Longer shared parental leave is associated with longer duration of breastfeeding: a cross-sectional study among Swedish mothers and their partners. BMC Pediatr. 2020;20(1):159.
12. Hamad R, Modrek S, White JS. Paid family leave effects on breastfeeding: a quasi-experimental study of US policies. Am J Public Health. 2019;109(1):164-6.
13. Petts RJ, Knoester C, Waldfogel J. Fathers’ paternity leave-taking and children’s perceptions of father-child relationships in the United States. Sex Roles. 2020;82(3-4):173-88.
14. Schaber R, Kopp M, Zähringer A, Mack JT, Kress V, Garthus-Niegel S. Paternal leave and father-infant bonding: findings from the population-based cohort study DREAM. Front Psychol. 2021;12:668028.
15. Terada S, Fujiwara T, Obikane E, Tabuchi T. Association of paternity leave with impaired father-infant bonding: findings from a nationwide online survey in Japan. Int J Environ Res Public Health. 2022;19(7):4251.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.
 
						 
							