Vigilância epidemiológica da ocorrência de enfarte agudo do miocárdio numa população de utentes de Centros de Saúde

Autores

  • Paulo Lopes Ascensão Assistente de Clínica Geral, ARS Alentejo, Sub Região de Beja
  • Paulo Jorge Nogueira Estatista, Observatório Nacional de Saúde

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v19i3.9938

Palavras-chave:

Rede de Médicos Sentinela, Enfarte do Miocárdio, Doença Cardiovascular, Incidência, Mortalidade, Letalidade

Resumo

Tendo como fonte de dados a notificação de casos de Enfarte do Miocárdio (EM) que ocorrem nas listas de utentes dos médicos que, voluntariamente, integram uma rede de Médicos Sentinela, torna-se possível, entre outros, calcular taxas de incidência, de letalidade e de mortalidade na população vigiada, e a proporção de casos de EM recorrente e de casos que são hospitalizados. No período de nove anos em que decorreu o estudo (1990/1998), verificou-se uma taxa anual média de incidência de 53,7/100.000 hab., que aplicada à população residente em Portugal em 1998 corresponderia à ocorrência de 5.359 enfartes. A taxa de mortalidade verificada no período em estudo foi de 13,4/100.000 habitantes e a letalidade de 24,8% (1 em cada 4 enfartes foi fatal). A letalidade é influenciada pelo facto de ser um primeiro episódio de EM (20,7%) ou um episódio recorrente (40,2%). Apenas 79% dos casos de EM foram hospitalizados.

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Publicado

2003-05-01

Como Citar

Ascensão, P. L., & Nogueira, P. J. (2003). Vigilância epidemiológica da ocorrência de enfarte agudo do miocárdio numa população de utentes de Centros de Saúde. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 19(3), 239–46. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v19i3.9938

Edição

Secção

Investigação Original