ECG - Exame de rastreio em adultos assintomáticos
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v20i5.10075Palabras clave:
Electrocardiograma em Repouso, Rastreio de Cardiopatia, Adultos Saudáveis, EficáciaResumen
Objectivo: Proceder a uma análise crítica de artigos de revisão e de orientações técnicas emitidas por entidades idóneas referentes à Cardiologia e Medicina Preventiva por forma a avaliar a real eficácia do electrocardiograma (ECG) em repouso como exame de rastreio de cardiopatia em adultos assintomáticos em ambulatório. Métodos: Efectuou-se uma pesquisa sistemática da base de dados electrónica PUBMED (1985-2003), avaliando-se unicamente artigos de revisão que cumprissem os seguintes critérios de inclusão: (1) Artigos referentes exclusivamente a indivíduos maiores de 19 anos e aparentemente saudáveis; (2) artigos que avaliassem unicamente a eficácia do ECG em repouso com 12 derivações como exame de rastreio de cardiopatia; (3) artigos em língua inglesa, aos quais foram atribuídos níveis de evidência científica de acordo com a escala da Canadian Task Force on the Periodic Health Examination. Procedeu-se ainda à pesquisa online de orientações técnicas actualizadas emitidas por entidades com idoneidade na matéria. Conclusões: Todos os estudos revistos apontam que o ECG em repouso não possui sensibilidade nem especificidade suficiente como método de rastreio para doença cardiovascular em adultos aparentemente saudáveis pelo que a sua prática deverá ser abandonada nestes casos, levando a uma redução dos custos em saúde; ao invés, dever-se-á antes optar por congregar esforços na redução dos factores de risco para cardiopatia isquémica, única intervenção até à data, com forte evidência na diminuição das taxas de morbimortalidade cardíaca nestes utentes. No entanto, esta revisão tem por base estudos não randomizados e as próprias orientações técnicas tiveram por base esses mesmos estudos pelo que globalmente o seu nível de evidência científica seja necessariamente fraco. A ineficácia do ECG em repouso como exame de rotina em adultos aparentemente saudáveis deverá de futuro ser confirmada através da realização de um ensaio clínico controlado e randomizado, com um nível de evidência necessariamente mais forte.Descargas
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