Variante comportamental da demência frontotemporal: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v33i2.12044Palavras-chave:
Demência frontotemporal, Variante comportamental da demência frontotemporal, Critérios de diagnóstico, Tratamento, Cuidados primários.Resumo
Introdução: A demência frontotemporal corresponde a um conjunto de síndromas demenciais que têm em comum alterações de personalidade, comportamento e linguagem como características clínicas precoces; e a atrofia do córtex frontal e temporal como característica anátomo-patológica. Esta entidade parece estar subdiagnosticada, pelo que se pretende sensibilizar para as dificuldades na sua identificação e na gestão terapêutica. Descrição do caso: Homem de 74 anos sem antecedentes pessoais e familiares de relevo para a história da doença atual. Um ano após a idade normal de reforma começou a apresentar alteração progressiva dos padrões de conduta social, com ausência do controlo do impulso, associado a comportamentos alimentares desadequados e a rituais, bem como um discurso empobrecido. Algum tempo após o início dos sintomas e observação por outras especialidades médicas foi avaliado e orientado por neurologia. Comentário: O médico de família pode ter um papel importante na suspeição desta entidade clínica, devido à prestação de cuidados longitudinais que assegura um vasto conhecimento dos utentes. Nesse sentido possibilitará uma investigação e orientações adequadas e atempadas, evitando tratamentos desnecessários e potencialmente prejudiciais. Destaca-se, ainda, o seu papel de gestão da multimorbilidade associada e de suporte aos familiares/cuidadores.Downloads
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