Terapêutica hormonal de substituição - A controvérsia

Autores

  • Leonor Prata Assistente de Clínica Geral Centro de Saúde Reboleira Extensão da Damaia

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v19i4.9960

Palavras-chave:

Menopausa, Climatério, Estrogénios, Progestagénios, Doença Cardiovascular, Osteoporose, Neoplasia da Mama

Resumo

A Terapêutica Hormonal de Substituição (THS), com estrogénios isolados, ou em associação com progestagénio, constituía, até há pouco tempo, uma terapêutica preferencial na prevenção e tratamento de muitos dos problemas do climatério. Levantava-se, ainda, a esperança dos seus efeitos na prevenção primária e, mesmo, secundária, da doença cardiovascular. Estudos recentes vieram, no entanto, levar a uma posição mais cautelosa, na utilização destes fármacos. Estes sugerem um aumento do risco cardiovascular e de cancro da mama, nas mulheres submetidas a THS. Estes estudos apresentam, no entanto, algumas limitações, consideradas importantes por muitos autores. Por outro lado, os aumentos de risco encontrados, foram pequenos. No estado actual dos conhecimentos, continua, assim, a recomendar-se, uma avaliação criteriosa dos riscos e benefícios da THS para cada mulher, uma partilha de decisões entre médico e paciente e uma reavaliação anual da situação. Não devem ser esquecidas as alternativas terapêuticas, de efeitos bem documentados, como a aspirina, as estatinas e o controle da hipertensão, na redução do risco cardiovascular, os bifosfonatos, e outros, no tratamento da osteoporose e outras, para os outros problemas de saúde no climatério.

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Publicado

01-07-2003

Como Citar

Terapêutica hormonal de substituição - A controvérsia. (2003). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 19(4), 379-85. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v19i4.9960