Empathy in family medicine

Autores

  • António Macedo Médico Assistente de Medicina Geral e Familiar. USF Progresso, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • Luís Filipe Cavadas Médico Assistente de Medicina Geral e Familiar. USF Lagoa, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • Marlene Sousa Médica Assistente de Medicina Geral e Familiar, USF Caravela, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • Paulo Pires Médico Interno de Medicina Geral e Familiar. USF Lagoa, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • José Agostinho Santos Médico Interno de Medicina Geral e Familiar. USF Lagoa, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • Alexandra Machado Médico Interno de Medicina Geral e Familiar. USF Lagoa, Unidade Local de Saúde de Matosinhos

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i6.10901

Palavras-chave:

Empatia, Medicina Familiar, Relação Médico-Doente

Resumo

EMPATIA EM MEDICINA GERAL E FAMILIAR OBJECTIVO: A empatia é essencial nas relações terapêuticas. Uma relação empática tem vários resultados positivos: melhoria da relação médico-doente,aumento da satisfação e da capacidade de diagnóstico, e um melhor empowerment do doente. Este estudo pretende avaliar a empatia dos Médicos de Família (MF) num Centro de Saúde(CS) português e verificar a relação entre o grau de empatia de médico para doente e as características sócio-demográficas do utente. DESENHO: estudo transversal LOCALIZAÇÃO: CS da Senhora da Hora, Matosinhos PARTICIPANTES: utentes do CS Senhora da Hora, que efectuaram um contacto presencial com o seu MF durante o mês de Junho de 2009 MÉTODOS: O valor de empatia foi medido através do questionário Consultation and Relational Empathy (CARE). As associações entre variáveis foram testadas com testes não paramétricos (Mann-Whitney, Kruskal-Wallis) e correlação de Pearson. O nível de significância adoptado foi de 0,05. RESULTADOS: Foi obtida uma amostra de 353 questionários. O valor médio de empatia global entre os MF incluídos foi de 41,1 pontos, numa escala de 1-50 (IC 95%, 40,1-42,2). A única associação estatisticamente significativa foi com a escolaridade (p=0,02). Pacientes com baixo nível de escolaridade atribuíram pontuações mais baixas de empatia no seu MF. CONCLUSÃO: Os utentes deste CS pontuaram um elevado grau de empatia aos seus MF. Pacientes com baixo nível de escolaridade atribuíram menor pontuação, uma associação que não foi encontrada noutros estudos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2011-11-01

Como Citar

Macedo, A., Cavadas, L. F., Sousa, M., Pires, P., Santos, J. A., & Machado, A. (2011). Empathy in family medicine. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 27(6), 527–32. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v27i6.10901

Edição

Secção

Investigação Original

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 > >>