Depressão em idosos: Prevalência e factores associados

Autores

  • Marlene Sousa Internos de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde da Senhora da Hora.
  • Ana Nunes Internas de Medicina Geral e Familiar da Unidade de Saúde Familiar Oceanos.
  • Ana Isabel Guimarães Internas de Medicina Geral e Familiar da Unidade de Saúde Familiar Oceanos.
  • Joana Melo Cabrita Interna de Medicina Geral e Familiar da Unidade de Saúde Familiar Horizonte.
  • Luís Filipe Cavadas Internos de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde da Senhora da Hora.
  • Nuno Figueiras Alves Interno de Medicina Geral e Familiar da Unidade de Saúde Atlântida de Unidade Local de Saúde de Matosinhos.

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i4.10764

Palavras-chave:

Depressão, Idosos, Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage

Resumo

Objectivos: Determinar a prevalência de depressão provável em idosos e analisar factores sócio-demográficos associados. Tipo de Estudo: Estudo observacional transversal analítico. Local: Centro de Saúde (CS) da Senhora da Hora, Unidades de Saúde Familiar (USF) Oceanos e Horizonte e Unidade de Saúde Atlântida, da Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM). População: Idosos inscritos no CS e unidades de saúde referidas que, na altura da recolha dos dados, apresentavam idade igual ou superior a 65 anos (N=11.600). Métodos: Entre Maio e Setembro de 2008, foi realizada, pelos autores, uma entrevista a uma amostra de 590 idosos seleccionados de forma aleatória simples sem reposição, a partir das listas dos médicos de família de quatro CS/unidades de saúde da ULSM. Os dados recolhidos foram os incluídos num questionário que continha a versão de 15 itens da Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage (GDS), dados sócio-demográficos e tipo de família. A GDS foi usada para rastreio de depressão, considerando depressão provável um resultado superior a quatro. Os dados foram tratados através do software Excel e SPSS, realizando-se análise descritiva e inferencial. Resultados: A prevalência de depressão provável foi de 42,1% (IC 95%, 37,5-46,7). A prevalência foi maior no sexo feminino (p <0,001), nos indivíduos com baixa escolaridade (p = 0,002) e nos não casados (p = 0,008). Na análise multivariada por regressão logística só se manteve associação estatisticamente significativa com o sexo feminino (OR = 3,42; IC 95%, 2,12-5,38). Conclusões:A prevalência de depressão provável encontrada é superior à dos estudos existentes. A associação entre a depressão e o sexo feminino está em concordância com a literatura. Este estudo é, segundo o nosso conhecimento, o primeiro a abordar esta temática, em Cuidados de Saúde Primários, em Portugal.

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Publicado

01-07-2010

Edição

Secção

Investigação Original

Como Citar

Depressão em idosos: Prevalência e factores associados. (2010). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 26(4), 384-91. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v26i4.10764

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