Estudantes de Medicina como colaboradores na investigação em Centros de Saúde

Autores

  • Mónica Granja Centro de Saúde de S. Mamede Infesta, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • Carla Ponte Unidade de Saúde Familiar Porta do Sol, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • Luís Filipe Cavadas Unidade de Saúde Familiar Lagoa, Unidade Local de Saúde de Matosinhos

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i6.12335

Resumo

A investigação em Medicina Geral e Familiar (MGF) é reconhecidamente importante. Na agenda de investigação em MGF os estudos observacionais podem ser muito úteis. Tradicionalmente a investigação observacional tem-se baseado em registos, sendo frequentemente discutidas as várias limitações dos mesmos. Um dos obstáculos à investigação observacional em MGF é a privacidade da consulta, além de que para o Médico de Família (MF) não é fácil investigar ao mesmo tempo que consulta. Apresenta-se assim uma metodologia descrita como gold-standard em estudos sobre o conteúdo das profissões, que se baseia no recurso a observadores externos, técnica denominada de tempo-e-movimento. Mostra-se a sua aplicabilidade prática num estudo pioneiro realizado sobre os MF portugueses e que envolveu os estudantes de medicina como colaboradores na colheita dos dados durante a consulta. Colaborar permite aos alunos o contacto precoce com a investigação em MGF e com uma metodologia inovadora. 

Palavras-chave: Investigação; Estudos de Tempo e Movimento; Educação Médica

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Publicado

2019-01-08

Como Citar

Granja, M., Ponte, C., & Cavadas, L. F. (2019). Estudantes de Medicina como colaboradores na investigação em Centros de Saúde. Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 34(6), 428–436. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i6.12335

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