Família, saúde e doença. O que diz a investigação?
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v23i3.10363Resumen
Neste artigo abordam-se algumas importantes linhas de pesquisa sobre família e saúde, especialmente o impacto da família no binómio saúde/doença. Vários estudos de investigação comprovam que a família exerce influência no estado de saúde dos seus membros e que os cuidados de saúde mais eficazes e eficientes serão aqueles em que existe cooperação entre o médico, o paciente e a família. Alguns autores desenvolveram um modelo que permite organizar de uma forma lógica a investigação sobre famílias e o impacto na saúde e doença no contexto da Medicina Geral e Familiar. Este modelo permite apreender a importância do papel das famílias e das interacções entre o sistema familiar e o sistema de saúde através de categorias que espelham diversas fases do contexto de saúde e doença desde a influência da família nos factores de risco e na prevenção da doença, a vulnerabilidade familiar e o aparecimento da doença tendo em conta a influência do stress familiar e as respostas familiares à fase aguda da doença. De destacar também a importância do impacto da funcionalidade familiar no decurso da doença crónica e a forma como condiciona adaptação à doença e reabilitação. O papel do profissional de saúde deverá ser o de integrar o doente no seu contexto familiar e social, estando atento à importância da dimensão familiar e à sua influência na doença, constituindo-se também como um recurso para o sistema nas alturas de maior stress individual ou familiar e intervindo de forma a permitir a resolução mais adequada dos problemas de saúde física e psicológica com que se deparam os doentes e suas famílias.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.