Os registos dos médicos de família estão em perigo

Autores/as

  • Mónica Granja Médica de família. Centro de Saúde de S. Mamede Infesta, Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Professora auxiliar convidada (Unidades Curriculares de Medicina Geral e Familiar), Instituto de Ciências Biomédicas AbelSalazar (Universidade do Porto).

DOI:

https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i1.12361

Palabras clave:

Medicina geral e familiar, Registos médicos, Registo Médico Orientado por Problemas, Registos clínicos eletrónicos.

Resumen

Os registos médicos são uma peça chave da prestação de cuidados de saúde. Nos registos dos médicos de família portugueses encontram-se frequentemente dados base muito incompletos, a substituição de notas clínicas progressivas por itens da Classificação Internacional de Cuidados Primários, problemas que não são listados ao seu mais alto nível de resolução e listas de problemas que não servem como resumo completo e rigoroso do paciente. Limitações da aplicação informática «SClínico Cuidados de Saúde Primários» podem ser uma explicação para estes problemas com os registos. Esta aplicação, por um lado, não é compatível com o Registo Médico Orientado por Problemas; por outro, força ao uso da Classificação Internacional de Cuidados Primários antes do registo propriamente dito. Imposições na avaliação de desempenho das unidades de saúde são outra possível explicação. Os médicos de família precisam de investir na qualidade dos seus registos e de participar no desenvolvimento das respetivas aplicações informáticas, mantendo-os centrados no paciente e nos cuidados a prestar.

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Publicado

2018-02-01

Cómo citar

Os registos dos médicos de família estão em perigo. (2018). Revista Portuguesa De Medicina Geral E Familiar, 34(1), 33-9. https://doi.org/10.32385/rpmgf.v34i1.12361

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