Português (Portugal)
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v39i5.13393Palabras clave:
Consulta de corredor, Consulta informal, Comunicação, Médicos, Relato de casoResumen
Introdução: As consultas informais são atos médicos caracterizados pela autorreferenciação a um médico, sem registo clínico ou seguimento adequado. Apesar de controversa, esta prática assume-se como parte integrante da cultura médica. Este caso clínico mostra a importância de compreender as consequências das consultas informais e as vantagens de uma atitude preventiva em relação à saúde do próprio.
Descrição do caso: Profissional de saúde do sexo feminino, de 28 anos, com lombalgia com dois meses de evolução recorre a uma consulta informal, na qual foram discutidos um diagnóstico presuntivo e um plano de tratamento a ser implementado. Devido ao agravamento sintomatológico recorreu a uma consulta formal de ortotraumatologia, na qual se estabeleceu um diagnóstico definitivo de hérnia lombar e foi discutido e implementado um plano de tratamento de forma partilhada, que teve bons resultados.
Comentário: Este caso revela a complexidade da relação clínica e contexto psicossocial das consultas informais. Os profissionais de saúde estão particularmente suscetíveis à trivialização dos sinais e sintomas, recorrendo a consultas informais para uma rápida resolução da condição clínica, de forma a conseguirem manter-se a trabalhar, mas sem aprofundar a etiologia e causa do problema.
Descargas
Referencias
Peleg A, Peleg R, Porath A, Horowitz Y. Hallway medicine: prevalence, characteristics and attitudes of hospital physicians. Isr Med Assoc J. 1999;1(4):241-4.
Levy MA, Arnold RM, Kapoor WN, Fine MJ. Professional courtesy: current practices and attitudes – Reply. N Engl J Med. 1994;330(15):1086.
Rawnsley K. Physician, don’t heal thyself: let someone else try! Practitioner. 1989;233(1471):891.
Stoudemire A, Rhoads JM. When the doctor needs a doctor: special considerations for the physician-patient. Ann Intern Med. 1983;98(5 Pt 1):654-9.
Kay M, Mitchell G, Clavarino A, Doust J. Doctors as patients: a systematic review of doctors’ health access and the barriers they experience. Br J Gen Pract. 2008;58(552):501-8.
Cardoso RM, editor. Competências clínicas de comunicação. Porto: Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; 2012. ISBN 978-989-97953-0-3
Forsythe M, Calnan M, Wall B. Doctors as patients: postal survey examining consultants and general practitioners adherence to guidelines. BMJ. 1999;319(7210):605-8.
Thompson WT, Cupples ME, Sibbett CH, Skan DI, Bradley T. Challenge of culture, conscience, and contract to general practitioners’ care of their own health: qualitative study. BMJ. 2001;323(7315):728-31.
Kübler-Ross E, Kessler D. The five stages of grief. In: Kübler-Ross E, Kessler D, editors. On grief and grieving: finding the meaning of grief through the five stages of loss. Scribner; 2009. p. 7-30.
Bennadi D. Self-medication: a current challenge. J Basic Clin Pharm. 2013;5(1):19-23.
Keating NL, Zaslavsky AM, Ayanian JZ. Physicians’ experiences and beliefs regarding informal consultation. JAMA. 1998;280(10):900-4.
Kuo D, Gifford DR, Stein MD. Curbside consultation practices and attitudes among primary care physicians and medical subspecialists. JAMA. 1998;280(10):905-9.
Davidson SK, Schattner PL. Doctors’ health-seeking behaviour: a questionnaire survey. Med J Aust. 2003;179(6):302-5.
Rosvold EO, Bjertness E. Illness behaviour among Norwegian physicians. Scand J Public Health. 2002;30(2):125-32.
Amran MM, Kopit AB, Kranc HA, Peleg R. The prevalence, reasons and attitudes for the practice of informal medicine. BMC Fam Pract. 2021;22(1):30.
Kasnakoğlu BT, Pak H. Role expectations from doctors and effects on nonmedical outcomes. J Eval Clin Pract. 2020;26(3):903-10.
Uallachain GN. Attitudes towards self-health care: a survey of GP trainees. Ir Med J. 2007;100(6):489-91.
Chambers R, Belcher J. Self-reported health care over the past 10 years: a survey of general practitioners. Br J Gen Pract. 1992;42(357):153-6.
Christie JD, Rosen IM, Bellini LM, Inglesby TV, Lindsay J, Alper A, et al. Prescription drug use and self-prescription among resident physicians. JAMA. 1998;280(14):1253-5.
Campbell S, Delva D. Physician do not heal thyself: survey of personal health practices among medical residents. Can Fam Physician. 2003;49:1121-7.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores otorgan a RPMGF el derecho exclusivo de publicar y distribuir en medios físicos, electrónicos, de radiodifusión u otros medios que pueda existir el contenido del manuscrito identificado en esta declaración. También otorgan a RPMGF el derecho de usar y explorar el presente manuscrito, es decir, de ceder, vender o licenciar su contenido. Esta autorización es permanente y entra en vigor desde el momento en que se envía el manuscrito, tiene la duración máxima permitida por la legislación portuguesa o internacional aplicable y tiene un alcance mundial. Los autores declaran además que esta transferencia se realiza de forma gratuita. Si la RPMGF informa a los autores que ha decidido no publicar su manuscrito, la cesión exclusiva de derechos cesa inmediatamente.
Los autores autorizan a RPMGF (oa una entidad que éste designe) a actuar en su nombre cuando considere que existe una infracción a los derechos de autor.