Rastreio do consumo de álcool nos cuidados de saúde primários - Atitudes dos utentes
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v28i2.10926Palavras-chave:
Alcoolismo, Consumo de álcool, Rastreio, Cuidados de saúde primáriosResumo
Objectivos: Caracterizar o consumo de álcool dos utentes dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) com idade igual ou superior a 16 anos; determinar as atitudes dos participantes face ao rastreio do consumo de álcool pelo seu médico de família no decorrer da consulta; analisar factores associados (idade, escolaridade, consumo de álcool) às atitudes encontradas. Tipo de estudo: Observacional, transversal e analítico. Local: Agrupamentos de Centros de Saúde I, III e VI da área da grande Lisboa. População: Utentes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 16 anos, letrados, que frequentam os CSP. Métodos: A uma amostra de conveniência de 175 utentes dos CSP da área da grande Lisboa, após recolha de informação demográfica, foi aplicado um questionário sobre atitudes em relação ao rastreio do consumo nocivo de álcool e realizado um rastreio de consumo nocivo de álcool (AUDIT-C). Foram utilizados os testes do 2 e t de Student, considerando um nível de significância de 0,05. Resultados: A maioria dos utentes (mais de 80%) demonstrou apoio ao rastreio dos consumos de álcool por parte do seu médico. A resposta a 4 de 10 afirmações sobre atitudes quanto a este rastreio mostrou-se relacionada com a idade e escolaridade. Contabilizaram-se 41 indivíduos (23,4%) com rastreio AUDIT-C positivo, representando 38,5% dos homens e 14,5% das mulheres. Conclusão: Os utentes apoiam o rastreio sobre consumos de álcool pelo seu médico, independentemente de quaisquer variáveis ou do método de rastreio, estando igualmente abertos ao aconselhamento sobre esses consumos.Downloads
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