Actividade física e qualidade de vida relacionada com saúde nos jovens de cascais
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v18i5.9890Palavras-chave:
Cascais, Qualidade-de-Vida-Relacionada-com-Saúde, Jovens, Exercício-físicoResumo
Justificação: A relação entre actividade física e saúde está demonstrada, mas em Portugal há poucos estudos nesta área. Sabe-se que na juventude se adquirem comportamentos determinantes para a prática de exercício na idade adulta e assim, a caracterização nos jovens, da actividade física e sua relação com Qualidade-de-Vida-relacionada-com-Saúde (QdVRS), abre uma via para a promoção de saúde. Objectivos: Caracterizar os jovens do 11o ano das escolas de Cascais durante o ano escolar 2000/1 quanto a hábitos e motivações que poderiam condicionar a prática de actividade física, níveis de actividade física, auto-percepção de QdVRS e associação entre níveis de actividade física e QdVRS. Metodologia: Estudo populacional, observacional, transversal e analítico. Utilizou-se o «Questionário de actividade física habitual de Baecke» e o «Questionário MOS-SF36 para avaliação da QdVRS», ambos validados para esta população. Resultados: Responderam 615 alunos (86% dos inscritos) com idade média de 17 anos e 55% raparigas. Os rapazes praticaram mais desporto e as motivações para a prática de actividade física foram: prazer, manter e melhorar a condição física, sendo estas escolhas diferentes entre os sexos. Mais raparigas do que rapazes referem vontade de intensificar a prática de exercício. Os rapazes têm um dispêndio energético no desporto maior que as raparigas e tiveram índices de QdVRS mais elevados. Confirmou-se uma relação directa entre dispêndio energético no desporto e QdVRS. Discussão: É um estudo de base populacional com boa taxa de respostas. Diferentes motivações para a prática de exercício e diferentes gastos energéticos entre sexos poderão explicar diferenças encontradas quanto ao exercício praticado e quanto aos níveis de QdVRS. Actividade física e QdVRS influenciam-se positivamente, mas o bem-estar é, provavelmente, multifactorial e não existe nenhum factor que o condicione isoladamente. Este estudo vem reforçar a importância da prescrição de exercício com objectivos mais bem definidos.Downloads
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