Hipertensão arterial secundária: a propósito de um caso de obstrução da junção pieloureteral
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v31i5.11588Palabras clave:
Hipertensão, Obstrução Pieloureteral, HidronefroseResumen
Introdução: As causas secundárias de hipertensão arterial podem ser identificadas numa proporção muito pequena de doentes hipertensos. A patologia renal, nomeadamente a estenose da artéria renal e a patologia do parênquima, é um dos principais motivos de hipertensão arterial secundária. Relata-se de seguida um caso de uma paciente de 18 anos, na qual o estudo da hipertensão revelou a presença de uma obstrução da junção pieloureteral unilateral. Descrição do caso: Paciente do sexo feminino, 18 anos de idade, que recorreu a uma consulta de apoio por um quadro de ansiedade com dois dias de evolução sem fator desencadeante identificado. Ao exame objetivo apresentava apenas valores de tensão arterial elevados e taquicardia, tendo sido medicada com um ansiolítico pelo seu estado de ansiedade. Por manter valores de tensão arterial elevados em ambulatório foi iniciada terapia anti-hipertensiva e estudo de causas secundárias de hipertensão. Do estudo destacou-se a presença de obstrução da junção pieloureteral e hidronefrose à esquerda. Referenciada posteriormente aos cuidados de saúde hospitalares e submetida a cirurgia urológica, encontra-se atualmente assintomática e com valores de tensão arterial controlados sem recurso a medicação. Comentário: A obstrução da junção pieloureteral unilateral é uma causa rara de hipertensão arterial. Define-se pela diminuição da passagem de urina da pélvis renal para o ureter, com consequente dilatação do sistema urinário coletor e lesão do parênquima renal. Atualmente, devido ao uso generalizado da ecografia obstétrica nas gravidezes vigiadas, grande parte são diagnosticados ainda no período perinatal sendo raros os casos detetados apenas na adolescência ou idade adulta.Descargas
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