Avaliação da qualidade da prescrição da vacina anti-pneumocócica aos idosos
DOI:
https://doi.org/10.32385/rpmgf.v25i5.10666Palabras clave:
Vacina anti-pneumocócica, Idosos, Registo da prescriçãoResumen
Objectivos:Avaliar a qualidade da prescrição da vacina anti-pneumocócica (PPV) pelos Médicos de Família (MF), aos idosos inscritos no Centro de Saúde (CS) da Senhora da Hora. Tipo de estudo: Avaliação da qualidade. Estudo retrospectivo. Local: Centro de Saúde da Senhora da Hora, Matosinhos. População: 10% dos idosos inscritos nas listas de todos os MF do CS da Senhora da Hora, com idade ³ a 65 anos a 31 de Dezembro de 2007. Metodologia: Foi avaliada retrospectivamente (no período compreendido entre 1 de Janeiro de 2003 e 30 de Setembro de 2008) a qualidade técnico-científica da prescrição da PPV pelos 23 MF do CS do estudo, numa amostra de 10% dos idosos inscritos nas listas de todos os MF, com idade ³ a 65 anos a 31 de Dezembro de 2007, seleccionados aleatoriamente com reposição. Foram consultados dados do processo clínico e SAM®. Utilizaram-se como padrão de qualidade para a prescrição os seguintes critérios: Muito Insuficiente se taxa de prescrição <25%, Insuficiente se taxa de prescrição ³25% e <50%, Suficiente se taxa de prescrição ³50% e <75% e Bom se taxa de prescrição ³75%, visando uma intervenção educacional e mudanças estruturais. Resultados: Dos 418 processos avaliados, 238 (56,9%) correspondiam a idosos do sexo feminino. A idade média foi de 75 anos (máximo de 98 anos e mínimo de 65 anos). Em 382 processos (91,4%) não foi encontrado qualquer registo de prescrição da PPV estando esta presente em apenas 36 (8,6%) processos, resultando num padrão de qualidade de prescrição muito insuficiente. Nos 23 MF avaliados a taxa de prescrição variou entre 0% e 37,5%. A faixa etária onde houve maior prescrição foi a dos 70 aos 74 anos. Conclusão: O padrão de qualidade de prescrição da PPV no CS da Senhora da Hora foi muito insuficiente. A ausência de normas de orientação clínica portuguesas poderá estar na base desta baixa prescrição da vacina. Para melhorar o padrão de prescrição, propõem-se medidas estruturais (aviso informático para a vacinação, criação de circulares normativas) e educativas (reuniões de formação, palestras e folhetos informativos) dirigidas aos profissionais de saúde e idosos. Propõe-se reavaliação, após implementação das medidas correctoras iniciadas em Dezembro de 2008.Descargas
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